HISTÓRICO
O Congresso Linguagens e Identidades Amazônicas (LIA) é um acontecimento acadêmico iniciado no ano de 2007, com a realização do primeiro Simpósio Linguagens e Identidades da/na Amazônia Sul-Ocidental, no campus da Universidade Federal do Acre, na cidade de Rio Branco. Logo em seus primeiros anos, o evento passou a abrigar um grande número de oficinas, cursos de curta duração, mesas redondas, conferências, sessões temáticas e grupos temáticos ou simpósios temáticos que lhe conferiu a face do Congresso Linguagens e Identidades Amazônicas, nome social com o qual passou a ser conhecido.
O LIA é um acontecimento acadêmico fundamentalmente político desde sua concepção inicial – no coração pulsante de uma sala de aula – enquanto desdobramento do exercício coletivo de reflexão entre estudantes, docentes e comunidade externa à universidade. Um acontecimento tecido como parte da rede indissociável que reúne diferentes saberes em torno do ensino, da pesquisa e da extensão, um tripé que, se não for desvirtuado, indica que a experiência é sempre mais importante que o saber enquanto coisa em si, enquanto coisa verdadeira e instituidora de totalidades identitárias, ávidas a excluir, constranger, eliminar as diferenças. É essa a fonte de inspiração desse acontecimento urdido ano a ano, tematizando questões que dizem respeito aos universos amazônicos em diálogo com o “Todo-Mundo”. Temas esses que refletem a natureza desse acontecimento político-acadêmico em interessante linha do tempo:
2007 – “XXIª fronteira: corpos, falas e artefatos no trânsito de identidades amazônicas”.
2008 – “Percussões, percursos, oralidades impressas e ecos de identidades na passagem dos 20 anos do assassinato de Chico Mendes”.
2009 – “Línguas, linguagens e fronteiras”.
2010 – “Virtualidades, visualidades & oralidades”.
2011 – “Linguagens e educação”.
2012 – “Literaturas e estudos culturais nas Amazônias”.
2013 – “Diásporas e interculturalidades nas Amazônias”.
2014 – “Artes, silêncios e silenciamentos”.
2015 – “Línguas e literaturas indígenas”.
2016 – “Trânsitos pós-coloniais e decolonialidade de saberes e sentidos”.
2017 – “Narrativas, naturezas e memórias”.
2018 – “Interculturalidad, literaturas y oralidades amazónicas y andinas”.
2019 – “Palavras múltiplas e educação poética contra interdições fascistas”.
2020 - "Vírus, racismos, xenofobia e caixa de Pandora de governos autoritários"
2022 - "Emdependênciasseculares"